Novalfem, Saúde feminina, Universo Feminino (Mundo)

Medicamentos perigosos e cirurgia para remoção do útero estão entre os riscos a que indianas são expostas

Além do filme Absorvendo o Tabu, que ganhou o Oscar de melhor documentário curta-metragem deste ano que mostrou a realidade das mulheres indianas que lutam para superar os preconceitos ligado a menstruação Uma reportagem da BBC publicada no dia 8 de julho, traz mais detalhes o cotidiano das mulheres. Segundo o jornal britânico, em um estado do oeste da Índia, centenas de mulheres estão passando por cirurgia para retirar o útero para conseguir trabalho na colheita de cana-de-açúcar. 

A região é uma espécie de “cinturão da cana” no país, e todo ano há um fluxo grande de pessoas que migram para lá. Mas as mulheres são preteridas dos postos de trabalho simplesmente porque menstruam.

Não bastassem as condições precárias, elas ainda sofrem preconceito porque, segundo os patrões, podem faltar um ou dois dias por mês devido à menstruação. De acordo com a BBC, as pessoas dormem em tendas próximas aos campos de colheita, e não têm acesso a banheiros.

Muitas mulheres acabam tendo problemas de saúde íntima, como infecções, e são estimuladas a remover o útero – na maior parte das vezes, sem necessidade. À BCC, algumas relataram que, após a cirurgia, passaram a sentir dores constantes nas costas, no pescoço e nos joelhos; além de tontura e dificuldade de locomoção. Várias deixam de trabalhar.

Remédios duvidosos

Indianas que trabalham em uma empresa bilionária do setor de vestuário no sul do país relataram que, quando estão com cólica, os patrões dão remédios de procedência duvidosa para elas. 

Um relatório da Fundação Thomson Reuters, que entrevistou cem funcionárias da empresa, aponta que os medicamentos não são indicados por profissionais de saúde. Muitas afirmam que não são informadas sobre a indicação dos remédios ou possíveis efeitos colaterais.

As funcionárias culpam as drogas por problemas como infecção urinária, miomas (espécie de tumor benigno no útero), abortos e até mesmo ansiedade e depressão.  

Segundo a BBC, a força de trabalho feminina na Índia caiu 36% entre 2005 e 2006, e 25.8% de 2015 a 2016. Em entrevista ao jornal, Urvashi Prasad, especialista em política pública do governo indiano, reconheceu a dificuldade de combater os abusos no mercado informal. Mas ela defende que medida sejam tomadas. “Precisamos que o setor privado e o governo se posicionem, e pessoas no topo deem exemplo”, disse Prasad.

Fonte: BBC

Estudos e Pesquisas/Novalfem, Novalfem

Copo menstrual – confirmado cientificamente sua eficácia e segurança

Os coletores menstruais são um método seguro e eficaz para as mulheres durante a menstruação segundo um estudo científico que revisou dados de 43 pesquisas anteriores, além de ouvir 3.319 mulheres sobre seu uso. Para 70% das usuárias, o copo menstrual é preferível a outros métodos para lidar com a menstruação, como absorventes, segundo um artigo científico publicado na revista Lancet Public Health.

A revisão científica concluiu que os copos menstruais são uma opção segura para a menstruação e que estão sendo usados em muitos países. Entretanto, ainda são necessários mais estudos sobre sua eficácia em função de seus custos e de seu efeito ambiental em comparação com outros produtos para a menstruação.

A escassez de meios econômicos e a carência de meios para se proteger nesses períodos podem afetar a rotina de muitas mulheres, prejudicando sua educação e suas possibilidades de encontrar um trabalho, dizem os investigadores.

Regina Cárdenas, ginecologista da Clínica Universitária de Navarra (Espanha), é uma defensora do coletor menstrual, que considera “um invento magnífico” e recomenda “ativamente”. “Trabalhei muito na África, e lá a menstruação é um drama. Não se trata só da estigmatização, mas sim da pobreza, que não lhes permite uma higiene adequada”, explica. Como não há produtos descartáveis e muitas vezes nem água, os panos usados costumam se infectar. A ginecologista também diz que o copinho “é uma das coisas que mais transformariam a vida destas pessoas”.

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FONTE: EL PAÍS

Novalfem, Universo Feminino (Brasil)

Espetáculo que explora temas do Universo Feminino

Completando 18 anos de sucesso no Brasil, o espetáculo Os Monólogos da Vagina acontecerá em Cuiabá em agosto, no Teatro da UFMT, com temas atuais como violência contra a mulher, menstruação, parto e outros, que ainda são consideradas pautas polêmicas.

Escrita por Eve Ensler (1996), a peça tem concepção original e adaptação do ator e diretor Miguel Falabella. No elenco, estão Cacau Melo, Maximiliana Reis e Sônia Ferreira.

Produzido em mais de 150 países e traduzido para mais de 50 idiomas o espetáculo tornou-se fenômeno mundial. Depoimentos verídicos de mais de 200 mulheres colhidos pela autora Eve Ensler em todo o mundo abordam de maneira extremamente bem-humorada, direta e livre de preconceitos uma reflexão sobre a relação da mulher com sua própria sexualidade.

Muito mais que um espetáculo teatral, Os Monólogos da Vagina tornou-se um Movimento Mundial. Segundo Charles Isherwood, do The New York Times, “provavelmente a mais importante obra de teatro político da última década”.

Eve, além de escritora é ativista americana, e o texto do espetáculo segundo ela seria uma forma de “celebrar a vagina”, mas o propósito do espetáculo transformou-se de uma simples performance comemorativa sobre vaginas e feminilidade em um enorme movimento mundial para acabar com a violência contra as mulheres. A primeira temporada do espetáculo foi no teatro HERE Arts Center em Nova Iorque, e o que era para ter sido uma curtíssima temporada transformou-se rapidamente em um fenômeno ganhando extraordinária visibilidade através de uma enorme campanha popular e mídia espontânea. O espetáculo, desde então, tornou-se fenômeno mundial, sendo inclusive apresentado em países Islâmicos, considerados muito fechados para tal contexto, incluindo Egito, Indonésia, Bangladesh, Malásia e Paquistão. O texto ganhou em Nova Iorque o prêmio “Obie Award”, na categoria Melhor Espetáculo Inédito, e em apresentações beneficentes já teve em seu cast estrelas hollywoodianas, como Jane Fonda, Susan Sarandon, Glenn Close, Melissa Etheridge, Whoopi Goldberg e até Oprah Winfrey.

FONTE: O LIVRE/ TEATRO GAZETA

Novalfem, Universo Feminino (Brasil)

Carol Sandler lança canal digital sobre finanças femininas

Carol Sandler, colunista do site CLAUDIA, lançou sua TV Digital. Será a primeira plataforma do tipo comandada por uma influencer digital no Brasil. Serão vídeos diários sobre finanças, carreira, empreendedorismo e os principais momentos de vida da mulher. “Para uma mulher ser independente, ela precisa poder bancar as suas escolhas. Neste novo projeto, vou trazer as ferramentas necessárias para as mulheres poderem tomar as melhores decisões com o seu dinheiro”, explica Carol, que já atingiu 20 milhões de mulheres nos últimos sete anos por meio do hub online de conteúdo Finanças Femininas.

Nesta plataforma, alguns programas serão oferecidos para abordar diversos temas, como truques práticos para economizar nas suas compras do cotidiano, como renegociar dívidas, como investir no mercado financeiro e como evoluir na carreira. Também haverá um talk show em que Carol e suas convidadas trazem lições importantes sobre vida, trabalho, dinheiro e os desafios de ser mulher no século 21. Assuntos relacionados à família, como casamento e maternidade, também serão apresentados. Em outro quadro, Carol irá até a casa de uma telespectadora para ajudá-la a resolver sua vida financeira.

Carol Sandler é jornalista e foi premiada como a melhor micro influenciadora de 2018. Autora do livro “Detox das Compras” e co-autora do livro “Finanças Femininas – Como organizar suas contas, aprender a investir e realizar seus sonhos”.  Também em 2018 apresentou o quadro ‘’Carol, Cadê Meu Dindin?’’, no programa SuperPoderosas da Band.