A Bayer criou um portal destinado à causa onde é possível responder um teste sobre menstruação e saber se o seu fluxo está anormal.



A Bayer criou um portal destinado à causa onde é possível responder um teste sobre menstruação e saber se o seu fluxo está anormal.



O documentário “Nosso Sangue, Nosso Corpo”, apresentado pela marca SEMPRE LIVRE e produzido pelo FOX Lab, te faz um convite a mudar sua relação com a menstruação. Com estreia marcada para 17 de agosto de 2018, às 15h, no canal FOX, o documentário acompanha cinco garotas, de diferentes países, em espaços já ocupados por elas como a escola, casa, balada e redes sociais, dando espaço para diálogos abertos sobre menstruação entre meninas da geração Z (nascidas de 1990 a 2010).





O propósito do documentário é criar uma comunicação mais natural sobre a menstruação com garotas dessa geração, por meio de personagens que se diferem em cultura, experiências e classes sociais, e que abordam também outros assuntos do universo feminino, como sexualidade, crenças, família e progresso feminino. Para Wladimir Winter, diretor do FOX Lab, é muito importante criar espaço para expor assuntos que possam de alguma maneira contribuir para a transformação do papel da mulher na sociedade. “Estamos muito felizes em ter como parceira uma marca que acredita neste propósito e coloca a mulher sempre em primeiro lugar”.
O documentário inicialmente será veiculado no canal FOX, para países da América Latina: Brasil, Argentina, Equador, Peru, Paraguai e Uruguai. Além da estratégia de transmissão na TV, estão previstas ações em digital com influencers, com o lançamento da landing page do filme www.nossosanguenossocorpo.com (site em construção), e veiculação no YouTube do canal FOX.

Como mencionado anteriormente sobre movimento que está crescendo no Brasil e viralizando nas redes sociais, conhecido como “Plantar a Lua”, onde as mulheres regam plantas com o sangue menstrual misturado com água para promover fertilidade, celebração do ciclo menstrual e uma forma de combater preconceitos.
A atriz Bianca Bin adere ao movimento e define o ritual plantar a lua, ao qual a atriz convidou recentemente suas seguidoras do instagram a aderirem, como algo libertador e capaz de oferecer autoconhecimento.
“A lua movimenta a água, as marés. Mais de 80% do nosso corpo é água. Então essas fases mexem com a gente. Não chamo nem de menstruação. Digo que estou na minha lunação, porque realmente é um movimento interno gigantesco e muitas coisas acontecem. Muda o humor, o corpo, muda tudo”, disse a atriz.
A atriz também comentou que não tem vergonha de falar sobre o assunto.
“Acho que as mulheres têm que curar a relação com o feminino, com esse sagrado. Meu corpo é sagrado para mim e fala comigo. Quanto mais conectada eu estiver com meus ciclos, com o meu eu, com o meu corpo, fico mais equilibrada.”
Dentro desta percepção, Bin diz que enxerga a tensão pré-mentrual (TPM) não somente como um sintoma qualquer do fluxo de sangue que está por vir, mas sim como um momento em que nossas sombras emergem e a gente encara elas de frente.
“E você vai aprendendo a lidar. Vai se conhecendo, se ouvindo. Acredito muito nessa intuição que todas nós temos. Homens e mulheres precisam curar sua relação com o feminino, que é a grande mãe, com os outros, com nós mesmos, com o planeta. Essa relação está muito doente.”
A atriz usa o copinho (coletor menstrual) há pouco mais de um ano e considera essa decisão libertadora.
“Além de não produzirmos lixo, conhecemos melhor o nosso corpo. Tem meses que você sangra mais, tem meses que sangra menos. Ali (no coletor) você vê certinho a quantidade. A gente também entende que o nosso sangue não fede. O que fede é o contato dele com o oxigênio, com o algodão, com o absorvente. O coletor é muito mais higiênico.”

Laura Mocellin Teixeira que acumula 25 mil seguidores no Instagram, desde de 2018 compartilha em suas redes sociais o “ritual com sangue de menstruação”, que faz parte de um movimento que está crescendo no Brasil e viralizando nas redes sociais, conhecido como “Plantar a Lua”.
Inspirado em “tradições ancestrais”, o movimento mostra o sangue menstrual como símbolo de fertilidade, celebração do ciclo menstrual e uma forma de combater preconceitos.
O MOVIMENTO PLANTAR A LUA
O movimento viraliza pelas redes sociais em posts, comentários e hashtags no Brasil, com traços de movimentos feministas que emergiram do passado e até da arte.
A matéria cita como a menstruação é vista em algumas sociedades, como impuro, sujo e perigoso e traz um breve resumo do projeto DanzaMedicina, da terapeuta corporal e escritora Morena Cardoso, que também criou o “Dia Mundial do Plante sua Lua”, que em 2018 reuniu 2 mil participantes para discutir o assunto e que abrirá nova edição em agosto desse ano.
Segundo Morena Cardoso (terapeuta corporal e escritora), há um objetivo de que o sangue menstrual assim como o ser mulher, não seja motivo de vergonha, nojo e insatisfação, mas sim de orgulho e de magia.
Durante o evento promovido pela terapeuta, as participantes contribuem plantando a lua juntas em espaços públicos. E elas chamam a menstruação de “Lua”, por ser um processo com fases e ciclos e enxergam nele diferentes significados.