Novalfem, Universo Feminino (Mundo)

Equipe Feminina de Fortnite para estimular presença de mulheres no torneio eSports.

O aplicativo de encontros, Bumble é conhecido por “valorizar a mentalidade feminina em primeiro lugar”, fazendo da plataforma um dos apps de relacionamentos mais interessantes na visão feminina, já que coloca o poder de escolha nas mãos das mulheres. Agora, a empresa quer levar a mesma mentalidade para os games.

O Bumble quer incentivar uma maior presença feminina no mundo do eSports (torneio de esportes eletrônicos), ainda dominado por homens. Para isso, a plataforma com mais de 65 milhões de membros formou uma equipe da Fortnite, (Jogo eletrônico) composta apenas de mulheres, em colaboração com a organização eSports Gen.G (Equipe).

As jogadoras já competem com outros games, mas se juntam agora para mudar o cenário da próxima Copa do Mundo Fortnite, que acabou de terminar em Nova York e, dos 178 jogadores que se classificaram para o evento através de eliminatórias abertas, não havia uma única mulher.

A ação também ajuda a divulgar o Bumble BFF, uma plataforma onde os usuários podem simplesmente dar match para amizades, incluindo pessoas para formar seus próprios grupos de jogadores, já que o app adicionou um selo de “jogo” que marca o perfil de um usuário para ajudar no processo.

Marcas femininas, Novalfem, Universo Feminino (Mundo)

Avon Costa Rica – Movimento #NiUnaMenos (#NotOneLess)

A Avon está tentando ser uma marca com um propósito, apoiando e criando campanhas pelos direitos das mulheres.

Na Costa Rica, a maior parte da violência contra as mulheres ocorre durante e depois dos jogos nacionais de futebol . O consumo de álcool e a raiva alimentam uma sociedade já machista, já que o número de denúncias de agressão dispara nesses momentos.

Durante o jogo mais seguido da temporada (“The Classic”, Saprissa x Alajuela), em fevereiro desse ano o filme foi exibido várias vezes. E teve um enorme impacto que foi imediatamente mostrado nas mídias sociais, onde as pessoas usaram a hashtag #NiUnaMenos (#NotOneLess) para elogiar a marca por sua coragem. #NiUnaMenos é um movimento já estabelecido que exige o fim da violência contra as mulheres.

O movimento feminista argentino de quarta onda (#NiUnaMenos), se espalhou por vários países da América Latina, que faz campanha contra a violência de gênero. Em seu site oficial, Ni una menos se define como um “grito coletivo contra a violência machista”.

Fonte: Ads of the World

Novalfem, Universo Feminino (Mundo)

Movimento #AxThePinkTax (Discriminação de gênero nos preços de produtos)

O movimento Ax the Pink Tax surgiu ano passado por um grupo de mulheres que buscavam defender a igualdade de gênero e aumentar a conscientização sobre os preços que os varejistas adicionam aos itens comercializados para as mulheres. 

Aos 30 anos de idade, a mulher em média é cobrada uma taxa extra de US $ 40.000 por causa do imposto (pink tax), que é a quantidade extra de dinheiro que as mulheres são cobradas por produtos e serviços cotidianos. É real e está em toda parte e para agir, o European Wax Center (EWC – Grande cadeia de salões de depilação que oferece serviços de depilação, bem como produtos nas categorias de cuidados com a pele, corpo e sobrancelhas), lançou a segunda fase de sua campanha que teve início em 2018, #AxThePinkTax, para aumentar a conscientização sobre essa discriminação de preços por gênero.

O segundo ano dessa campanha 360 leva os esforços da marca um passo adiante e incentiva as mulheres em todos os lugares a tomarem medidas ativas para reivindicar seu valor. Desde a conscientização até o fornecimento de informações e ferramentas às mulheres para que elas tomem providências, o European Wax Center (Centro Europeu de Cera) está acionando um movimento que torna impossível a negligência do Pink Tax (imposto rosa).

Inclusive de conteúdo social e digital, OOH, eventos ao vivo, um programa de influenciadores, uma central em mais de 700 locais e um novo site dedicado – completo com uma calculadora de aniversário para que mulheres em todos os lugares possam ver o quanto a Pink Tax (imposto rosa), já os custou até hoje – entre outros componentes, a campanha evoca o absurdo do The Pink Tax (imposto rosa) e desmistifica qualquer um que duvide da realidade desse problema ao mostrar discrepâncias de preço que acompanham as mulheres por toda a vida.

Os mesmos produtos vendidos para homens (blue) e mulheres(pink) no varejo, para as mulheres há taxas maiores de impostos, simplesmente por ser para mulheres.

Campanha 2018

Fonte: Ads of the World

Novalfem, Saúde feminina, Universo Feminino (Mundo)

‘O sabonete com um caroço’ – Alerta Câncer de Mama da Lux

Checar seus seios é muito importante e é um dos primeiros passos na criação de conscientização sobre o câncer de mama. Lux, marca de sabonete líder da Índia alerta as mulheres para a importância do exame das mamas com uma ideia simples. O sabonete icônico foi redesenhado com uma diferença. Tinha uma protuberância visível nela.

‘O sabonete com um caroço’ é uma inovação de produto que incentiva as mulheres a examinar seus seios por qualquer anormalidade, enquanto no banho. Afinal, qual o melhor momento para lembrar as mulheres para verificar seus seios quando estão sozinhas e na privacidade de seu banheiro.

“Esta barra de sabonete distinta se dissolve com o tempo, mas o caroço não”. A Unilever e a Wunderman Thompson colaboraram com especialistas técnicos, designers, fabricantes de sabonetes e um oncologista líder em câncer para projetar o primeiro sabonete que usa o toque para ajudar a alertar as mulheres, para estar à procura de sinais de algo irregular.

Anúncio experiencial criado por Wunderman Thompson, Índia para Lux, dentro das categorias: Beleza, Saúde, Interesse Público, ONG.

Fonte: Ads of the World

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Documentário “Woman” – Olhar feminino para questões como guerra e casamento

Fotógrafo e ativista francês Yann Arthus-Bertrand, entrevistou 3 mil mulheres pelo mundo, coletando depoimentos em 40 países, incluindo o Brasil, para o documentário Woman, que mostrará o olhar feminino para questões como guerra e casamento.

Autor de “Human — Uma viagem pela vida”, filme de 2015 em que buscava explorar a essência do ser humano, ele agora se junta de novo à jornalista ucraniana Anastasia Mikova, nesta investigação sobre a condição feminina, projeto que está em fase de montagem e tem estreia prevista para o segundo semestre na Netflix.

Segundo a jornalista Anastasia Mikova, as mulheres querem ser ouvidas, para quem estava claro desde o começo que a narrativa teria de ir além da violência. “De tudo que eu ouvi, o filme poderia ser ¾ sobre violência, porque a proporção de mulheres que ainda sofrem com isso é enorme, mas não queremos um filme chamado “‘Woman’ falando sobre violência”. As mulheres têm um olhar diferente sobre o mundo”.

No Brasil, 50 mulheres

A dupla (Yann Arthus-Bertrand e Anastasia Mikova), ouviu de tudo em conversas com anônimas e famosas. No Brasil, temas como casamento, medo, relógio biológico e aborto foram explorados por quase 50 mulheres ouvidas na capital paulista, na Chapada dos Guimarães, em Salvador, em Boa Vista e em uma aldeia yanomami, no fim de 2018.

Neste vídeo, Anastasia Mikova fala sobre seu papel de co-diretora em ‘Woman’, um documentário épico que ela fez com Yann Arthus-Bertrand, e sua visão para o filme.
O projeto é uma exploração poderosa do que significa ser mulher.
Anastasia diz: “Eu me sinto muito esperançosa sobre o futuro. Essas mulheres que nunca tiveram uma oportunidade em suas vidas – imagine se amanhã a oportunidade deles estiver lá, o que vai acontecer? As mulheres não querem mais esperar. Estávamos pensando, “Talvez, se esperarmos, mude. Talvez, se explicarmos um pouco melhor, os homens mudem. Talvez, se isso ou aquilo acontecer …” Mais e mais, as mulheres digam: “Não quero ver o que acontecerá amanhã, quero fazer parte dessa mudança e quero que aconteça agora”.

TEASER DO DOCUMENTÁRIO “WOMAN”

ENTREVISTA COM ANASTASIA MIKOVA

Fonte: O Globo

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Medicamentos perigosos e cirurgia para remoção do útero estão entre os riscos a que indianas são expostas

Além do filme Absorvendo o Tabu, que ganhou o Oscar de melhor documentário curta-metragem deste ano que mostrou a realidade das mulheres indianas que lutam para superar os preconceitos ligado a menstruação Uma reportagem da BBC publicada no dia 8 de julho, traz mais detalhes o cotidiano das mulheres. Segundo o jornal britânico, em um estado do oeste da Índia, centenas de mulheres estão passando por cirurgia para retirar o útero para conseguir trabalho na colheita de cana-de-açúcar. 

A região é uma espécie de “cinturão da cana” no país, e todo ano há um fluxo grande de pessoas que migram para lá. Mas as mulheres são preteridas dos postos de trabalho simplesmente porque menstruam.

Não bastassem as condições precárias, elas ainda sofrem preconceito porque, segundo os patrões, podem faltar um ou dois dias por mês devido à menstruação. De acordo com a BBC, as pessoas dormem em tendas próximas aos campos de colheita, e não têm acesso a banheiros.

Muitas mulheres acabam tendo problemas de saúde íntima, como infecções, e são estimuladas a remover o útero – na maior parte das vezes, sem necessidade. À BCC, algumas relataram que, após a cirurgia, passaram a sentir dores constantes nas costas, no pescoço e nos joelhos; além de tontura e dificuldade de locomoção. Várias deixam de trabalhar.

Remédios duvidosos

Indianas que trabalham em uma empresa bilionária do setor de vestuário no sul do país relataram que, quando estão com cólica, os patrões dão remédios de procedência duvidosa para elas. 

Um relatório da Fundação Thomson Reuters, que entrevistou cem funcionárias da empresa, aponta que os medicamentos não são indicados por profissionais de saúde. Muitas afirmam que não são informadas sobre a indicação dos remédios ou possíveis efeitos colaterais.

As funcionárias culpam as drogas por problemas como infecção urinária, miomas (espécie de tumor benigno no útero), abortos e até mesmo ansiedade e depressão.  

Segundo a BBC, a força de trabalho feminina na Índia caiu 36% entre 2005 e 2006, e 25.8% de 2015 a 2016. Em entrevista ao jornal, Urvashi Prasad, especialista em política pública do governo indiano, reconheceu a dificuldade de combater os abusos no mercado informal. Mas ela defende que medida sejam tomadas. “Precisamos que o setor privado e o governo se posicionem, e pessoas no topo deem exemplo”, disse Prasad.

Fonte: BBC

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Barbie ganha versão astronauta (Projeto Dream Gap MAttel)

A Mattel criou o projeto Dream Gap que estimula a igualdade de gênero e a representatividade feminina em todas as frentes profissionais contribuindo com a ampla imaginação infantil.

Atualmente, somente 15% dos astronautas em atividade são mulheres. Na história, 59 mulheres voaram ao espaço e nenhuma delas chegou a pisar na lua. Então, em parceria com a Agência Espacial Europeia a marca lançou a primeira Barbie astronauta, inspirada na astronauta italiana Samantha Cristoforetti, única astronauta mulher atualmente trabalhando na Europa.

A nova Barbie é parte de um importante comprometimento da Mattel, que visa produzir bonecas baseadas em pelo menos 10 mulheres da vida real, que sirvam de modelo inspirador para crianças e jovens investirem em carreiras profissionais cuja a incidência de mulheres é baixa.

THE DREAM GAP PROJECT

FONTE: HYPENESS

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Emmy 2019 – Maioria das indicações na categoria de comédia são protagonistas mulheres

Pela primeira vez houve essa predominância de mulheres indicadas na categoria de comédia do Emmy 2019.

As séries indicadas são: “The Good Place”, “Boneca Russa”, “Fleabag”, “The Marvelous Mrs. Maisel”, “Barry”, “Veep” e “Schitt’s Creek”, com a exceçao de “Barry”.

O Emmy já premiou comédias com mulheres em destaque ao longo dos anos, mas nunca havia acontecido de uma maioria de indicados terem protagonistas femininas.

Há quem associe o crescimento de histórias com mulheres como personagens principais aos desdobramentos do movimento #MeToo que fez com que alguns executivos da TV olhassem para as atrizes também como protagonistas da comédia não estereotipadas.

Lembrando que essas personagens fogem dos muitos estereótipos de donas de casa, mães, a gostosa burra, entre outros, ainda que algumas das personagens estejam inseridas em contextos parentais.

FONTE: B9

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Startup alemã cria campanha para discutir sobre taxas de impostos abusivos em absorventes

Startup alemã de comércio eletrônico, The Female Company criou o The Tampon Book: Um livro contra a discriminação, para aumentar a conscientização sobre a desigualdade de impostos.

Na Alemanha, os absorventes são classificados como “bens de luxo”, e são tributados a uma taxa de 19%, enquanto itens como caviar, trufas e livros, são considerados “necessidade” e tributados a 7%.

A marca de higiene feminina lançou uma linha de livros que escondia absorventes em compartimentos secretos, no livro também continha histórias curtas sobre a menstruação criada e ilustrada por artistas feministas Ana Curbelo e Alica Lauger.

A companhia também encorajou seus clientes a apoiar uma petição online para fazer com o que o parlamento alemão abolisse o imposto sobre os absorventes.

Sobre a empresa: The Female Company é uma startup jovem fundada por duas mulheres com a missão “de mulheres para mulheres”. Seu principal negócio é a venda de produtos de higiene feminina, como absorventes, que são orgânicos e não-alérgenos. 

FONTE: CONTAGIOUS

Concorrentes/Novalfem, Novalfem, Saúde feminina, Universo Feminino (Mundo)

“Campanha Life Saving Wax” – Empresa de beleza e Organização de Saúde Pública se unem para normalizar exames cervicais

Em maio desse ano a empresa Treatwell (Mercado de Beleza Online) e a Public Health England (Depto. de Saúde e Assistência Social do Reino Unido), se uniram para destacar a importância dos exames cervicais em mulheres (exame que verifica a saúde do colo do útero, que se feita preventivamente pode tratar qualquer anormalidade antes que tenha chance de se transformar em um câncer), o que chamamos de Papanicolau aqui no Brasil.

A Treatwell como parte do incentivo para que as mulheres cuidem da saúde do colo do útero, treinou terapeutas de beleza em mais de 500 salões de parceiros no Reino Unido, e durante os procedimentos de beleza no salão, sendo a sessão de depilação a cera onde os profissionais aproveitavam o momento para conversar com as clientes e enfatizar a importância do exame.

A campanha chamada Life Saving Wax, traz cartazes explicativos, folhetos, um hub digital e um vídeo online para falar do assunto abertamente e destacar a falta de jeito desnecessário em torno do tema, que segundo a Treatwell, na Inglaterra, cerca de duas mulheres por dia morrem de câncer de colo de útero e que os exames regulares podem detectar anormalidades em estado inicial, e se capturadas podem ser tratadas e evitar uma evolução.

A campanha foi inspirada de um artigo no The Guardian que citava uma pesquisa da Jo’s Cervical Cancer Trust, que afirmou que 70% de mulheres sentem vergonha de realizar o exame.

MATÉRICA COMPLETA

SITE TREATWELL SOBRE A CAMPANHA LIFE SAVING WAX

FONTE: CONTAGIOUS