Nova campanha de Pantene incentiva as homens e mulheres a celebrarem seus cabelos grisalhos naturais.
Um estudo encomendado pela Pantene revelou que 80% dos britânicos têm cabelos grisalhos, mas 2 em cada 5 deles pintam porque se sentem menos confiantes com os cabelos grisalhos. As percepções diferem entre os sexos, com 35% dos entrevistados concordando que “a sociedade aceita mais homens grisalhos do que mulheres”.
A hashtag #PowerofGrey, mostrou algumas mulheres falando sobre a aceitação de seus cabelos grisalhos, convidando outras pessoas a questionarem crenças e preconceitos sobre os cabelos acinzentados.
Além do filme divulgado (entrevista com mulheres grisalhas), a campanha promovida por Pantene também tem uma ação especial envolvendo outdoors colocados em Westfield London com imagens em outdoors mostrando modelos grisalhos junto com afirmações negativas comuns.
A marca também convidou influenciadores com cabelos grisalhos para compartilharem suas experiências pessoais em suas redes sociais.
Uma nova pesquisa indica que exercícios regulares (com exceção dos momentos de crise) podem ajudar a devolver qualidade de vida a quem sofre mês a mês.
O trabalho, feito na Universidade Politécnica de Hong Kong, na China, é o primeiro estudo controlado randomizado a avaliar o efeito da atividade física em diversos campos afetados pelo quadro , o que dá mais confiabilidade aos resultados encontrados.
Participaram da investigação 70 mulheres entre 18 e 43 anos que enfrentavam a dismenorreia primária, termo médico para as dores menstruais. Elas foram divididas em dois grupos:
• Um seguiu a vida normalmente, recorrendo às medidas analgésicas costumeiras quando sofriam com cólicas e afins. • O outro realizou quatro semanas de treinamento aeróbico em uma esteira elétrica, três vezes por semana. Depois, foi orientado a manter a rotina em casa. Os exercícios eram realizados a partir do último dia do período menstrual até que ela voltasse – na semana em que isso acontecia, elas não suavam a camisa.
Sete meses depois, as voluntárias foram questionadas sobre as dores que experimentavam durante a menstruação. As que treinaram relataram sentir 20% menos dor em comparação à turma que não mudou sua rotina. Elas também disseram alcançar uma maior qualidade de vida e produtividade – quem vive com cólica sabe como elas atrapalham os afazeres cotidianos.
Por que o exercício ajuda
Embora o trabalho não tenha avaliado esse ponto, muitos mecanismos já conhecidos explicam o potencial analgésico da atividade física. Entre os mencionados pelos próprios autores, há a liberação de opioides endógenos. Estamos falando de substâncias como a endorfina, que possui uma atuação semelhante às de medicamentos contra a dor.
A prática esportiva também estimula a produção, nos próprios músculos, de moléculas que atuam contra a inflamação no organismo. E processos inflamatórios exacerbados são ligados a desconfortos no período menstrual.
Agora, vale mencionar que as participantes dos dois grupos estavam liberadas para tomar analgésicos. E os possíveis comprimidos ingeridos durante o ciclo menstrual não foram analisados pelo trabalho. Sendo assim, não dá para cravar que a melhora ocorreu exclusivamente por causa das caminhadas.
Mas, considerando os célebres benefícios do exercício físico para a saúde como um todo, é válido experimentar essa estratégia contra as cólicas.