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‘O sabonete com um caroço’ – Alerta Câncer de Mama da Lux

Checar seus seios é muito importante e é um dos primeiros passos na criação de conscientização sobre o câncer de mama. Lux, marca de sabonete líder da Índia alerta as mulheres para a importância do exame das mamas com uma ideia simples. O sabonete icônico foi redesenhado com uma diferença. Tinha uma protuberância visível nela.

‘O sabonete com um caroço’ é uma inovação de produto que incentiva as mulheres a examinar seus seios por qualquer anormalidade, enquanto no banho. Afinal, qual o melhor momento para lembrar as mulheres para verificar seus seios quando estão sozinhas e na privacidade de seu banheiro.

“Esta barra de sabonete distinta se dissolve com o tempo, mas o caroço não”. A Unilever e a Wunderman Thompson colaboraram com especialistas técnicos, designers, fabricantes de sabonetes e um oncologista líder em câncer para projetar o primeiro sabonete que usa o toque para ajudar a alertar as mulheres, para estar à procura de sinais de algo irregular.

Anúncio experiencial criado por Wunderman Thompson, Índia para Lux, dentro das categorias: Beleza, Saúde, Interesse Público, ONG.

Fonte: Ads of the World

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Medicamentos perigosos e cirurgia para remoção do útero estão entre os riscos a que indianas são expostas

Além do filme Absorvendo o Tabu, que ganhou o Oscar de melhor documentário curta-metragem deste ano que mostrou a realidade das mulheres indianas que lutam para superar os preconceitos ligado a menstruação Uma reportagem da BBC publicada no dia 8 de julho, traz mais detalhes o cotidiano das mulheres. Segundo o jornal britânico, em um estado do oeste da Índia, centenas de mulheres estão passando por cirurgia para retirar o útero para conseguir trabalho na colheita de cana-de-açúcar. 

A região é uma espécie de “cinturão da cana” no país, e todo ano há um fluxo grande de pessoas que migram para lá. Mas as mulheres são preteridas dos postos de trabalho simplesmente porque menstruam.

Não bastassem as condições precárias, elas ainda sofrem preconceito porque, segundo os patrões, podem faltar um ou dois dias por mês devido à menstruação. De acordo com a BBC, as pessoas dormem em tendas próximas aos campos de colheita, e não têm acesso a banheiros.

Muitas mulheres acabam tendo problemas de saúde íntima, como infecções, e são estimuladas a remover o útero – na maior parte das vezes, sem necessidade. À BCC, algumas relataram que, após a cirurgia, passaram a sentir dores constantes nas costas, no pescoço e nos joelhos; além de tontura e dificuldade de locomoção. Várias deixam de trabalhar.

Remédios duvidosos

Indianas que trabalham em uma empresa bilionária do setor de vestuário no sul do país relataram que, quando estão com cólica, os patrões dão remédios de procedência duvidosa para elas. 

Um relatório da Fundação Thomson Reuters, que entrevistou cem funcionárias da empresa, aponta que os medicamentos não são indicados por profissionais de saúde. Muitas afirmam que não são informadas sobre a indicação dos remédios ou possíveis efeitos colaterais.

As funcionárias culpam as drogas por problemas como infecção urinária, miomas (espécie de tumor benigno no útero), abortos e até mesmo ansiedade e depressão.  

Segundo a BBC, a força de trabalho feminina na Índia caiu 36% entre 2005 e 2006, e 25.8% de 2015 a 2016. Em entrevista ao jornal, Urvashi Prasad, especialista em política pública do governo indiano, reconheceu a dificuldade de combater os abusos no mercado informal. Mas ela defende que medida sejam tomadas. “Precisamos que o setor privado e o governo se posicionem, e pessoas no topo deem exemplo”, disse Prasad.

Fonte: BBC