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Ritual “Plantar a Lua” – Atriz Bianca Bin

Como mencionado anteriormente sobre movimento que está crescendo no Brasil e viralizando nas redes sociais, conhecido como “Plantar a Lua”, onde as mulheres regam plantas com o sangue menstrual misturado com água para promover fertilidade, celebração do ciclo menstrual e uma forma de combater preconceitos.
A atriz Bianca Bin adere ao movimento e define o ritual plantar a lua, ao qual a atriz convidou recentemente suas seguidoras do instagram a aderirem, como algo libertador e capaz de oferecer autoconhecimento.

“A lua movimenta a água, as marés. Mais de 80% do nosso corpo é água. Então essas fases mexem com a gente. Não chamo nem de menstruação. Digo que estou na minha lunação, porque realmente é um movimento interno gigantesco e muitas coisas acontecem. Muda o humor, o corpo, muda tudo”, disse a atriz.

A atriz também comentou que não tem vergonha de falar sobre o assunto.

Acho que as mulheres têm que curar a relação com o feminino, com esse sagrado. Meu corpo é sagrado para mim e fala comigo. Quanto mais conectada eu estiver com meus ciclos, com o meu eu, com o meu corpo, fico mais equilibrada.”

Dentro desta percepção, Bin diz que enxerga a tensão pré-mentrual (TPM) não somente como um sintoma qualquer do fluxo de sangue que está por vir, mas sim como um momento em que nossas sombras emergem e a gente encara elas de frente.

E você vai aprendendo a lidar. Vai se conhecendo, se ouvindo. Acredito muito nessa intuição que todas nós temos. Homens e mulheres precisam curar sua relação com o feminino, que é a grande mãe, com os outros, com nós mesmos, com o planeta. Essa relação está muito doente.”

Coletor menstrual

A atriz usa o copinho (coletor menstrual) há pouco mais de um ano e considera essa decisão libertadora.

Além de não produzirmos lixo, conhecemos melhor o nosso corpo. Tem meses que você sangra mais, tem meses que sangra menos. Ali (no coletor) você vê certinho a quantidade. A gente também entende que o nosso sangue não fede. O que fede é o contato dele com o oxigênio, com o algodão, com o absorvente. O coletor é muito mais higiênico.”

Estudos e Pesquisas/Novalfem, Novalfem, Saúde feminina

Exercícios físicos podem aliviar dores da menstruação, segundo estudo

Uma nova pesquisa indica que exercícios regulares (com exceção dos momentos de crise) podem ajudar a devolver qualidade de vida a quem sofre mês a mês.

O trabalho, feito na Universidade Politécnica de Hong Kong, na China, é o primeiro estudo controlado randomizado a avaliar o efeito da atividade física em diversos campos afetados pelo quadro , o que dá mais confiabilidade aos resultados encontrados.

Participaram da investigação 70 mulheres entre 18 e 43 anos que enfrentavam a dismenorreia primária, termo médico para as dores menstruais. Elas foram divididas em dois grupos:

• Um seguiu a vida normalmente, recorrendo às medidas analgésicas costumeiras quando sofriam com cólicas e afins.
• O outro realizou quatro semanas de treinamento aeróbico em uma esteira elétrica, três vezes por semana. Depois, foi orientado a manter a rotina em casa. Os exercícios eram realizados a partir do último dia do período menstrual até que ela voltasse – na semana em que isso acontecia, elas não suavam a camisa.

Sete meses depois, as voluntárias foram questionadas sobre as dores que experimentavam durante a menstruação. As que treinaram relataram sentir 20% menos dor em comparação à turma que não mudou sua rotina. Elas também disseram alcançar uma maior qualidade de vida e produtividade – quem vive com cólica sabe como elas atrapalham os afazeres cotidianos.

Por que o exercício ajuda

Embora o trabalho não tenha avaliado esse ponto, muitos mecanismos já conhecidos explicam o potencial analgésico da atividade física. Entre os mencionados pelos próprios autores, há a liberação de opioides endógenos. Estamos falando de substâncias como a endorfina, que possui uma atuação semelhante às de medicamentos contra a dor.

A prática esportiva também estimula a produção, nos próprios músculos, de moléculas que atuam contra a inflamação no organismo. E processos inflamatórios exacerbados são ligados a desconfortos no período menstrual.

Agora, vale mencionar que as participantes dos dois grupos estavam liberadas para tomar analgésicos. E os possíveis comprimidos ingeridos durante o ciclo menstrual não foram analisados pelo trabalho. Sendo assim, não dá para cravar que a melhora ocorreu exclusivamente por causa das caminhadas.

Mas, considerando os célebres benefícios do exercício físico para a saúde como um todo, é válido experimentar essa estratégia contra as cólicas.

Fonte: Saúde/Abril

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Copo menstrual – confirmado cientificamente sua eficácia e segurança

Os coletores menstruais são um método seguro e eficaz para as mulheres durante a menstruação segundo um estudo científico que revisou dados de 43 pesquisas anteriores, além de ouvir 3.319 mulheres sobre seu uso. Para 70% das usuárias, o copo menstrual é preferível a outros métodos para lidar com a menstruação, como absorventes, segundo um artigo científico publicado na revista Lancet Public Health.

A revisão científica concluiu que os copos menstruais são uma opção segura para a menstruação e que estão sendo usados em muitos países. Entretanto, ainda são necessários mais estudos sobre sua eficácia em função de seus custos e de seu efeito ambiental em comparação com outros produtos para a menstruação.

A escassez de meios econômicos e a carência de meios para se proteger nesses períodos podem afetar a rotina de muitas mulheres, prejudicando sua educação e suas possibilidades de encontrar um trabalho, dizem os investigadores.

Regina Cárdenas, ginecologista da Clínica Universitária de Navarra (Espanha), é uma defensora do coletor menstrual, que considera “um invento magnífico” e recomenda “ativamente”. “Trabalhei muito na África, e lá a menstruação é um drama. Não se trata só da estigmatização, mas sim da pobreza, que não lhes permite uma higiene adequada”, explica. Como não há produtos descartáveis e muitas vezes nem água, os panos usados costumam se infectar. A ginecologista também diz que o copinho “é uma das coisas que mais transformariam a vida destas pessoas”.

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FONTE: EL PAÍS

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Prática adotada por mulheres de diferentes Estados do Brasil para regar plantas com sangue menstrual e água

Laura Mocellin Teixeira que acumula 25 mil seguidores no Instagram, desde de 2018 compartilha em suas redes sociais o “ritual com sangue de menstruação”, que faz parte de um movimento que está crescendo no Brasil e viralizando nas redes sociais, conhecido como “Plantar a Lua”.

Inspirado em “tradições ancestrais”, o movimento mostra o sangue menstrual como símbolo de fertilidade, celebração do ciclo menstrual e uma forma de combater preconceitos.

O MOVIMENTO PLANTAR A LUA

O movimento viraliza pelas redes sociais em posts, comentários e hashtags no Brasil, com traços de movimentos feministas que emergiram do passado e até da arte.

A matéria cita como a menstruação é vista em algumas sociedades, como impuro, sujo e perigoso e traz um breve resumo do projeto DanzaMedicina, da terapeuta corporal e escritora Morena Cardoso, que também criou o “Dia Mundial do Plante sua Lua”, que em 2018 reuniu 2 mil participantes para discutir o assunto e que abrirá nova edição em agosto desse ano.

Segundo Morena Cardoso (terapeuta corporal e escritora), há um objetivo de que o sangue menstrual assim como o ser mulher, não seja motivo de vergonha, nojo e insatisfação, mas sim de orgulho e de magia.

Durante o evento promovido pela terapeuta, as participantes contribuem plantando a lua juntas em espaços públicos. E elas chamam a menstruação de “Lua”, por ser um processo com fases e ciclos e enxergam nele diferentes significados.

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