
Laura Mocellin Teixeira que acumula 25 mil seguidores no Instagram, desde de 2018 compartilha em suas redes sociais o “ritual com sangue de menstruação”, que faz parte de um movimento que está crescendo no Brasil e viralizando nas redes sociais, conhecido como “Plantar a Lua”.
Inspirado em “tradições ancestrais”, o movimento mostra o sangue menstrual como símbolo de fertilidade, celebração do ciclo menstrual e uma forma de combater preconceitos.
O MOVIMENTO PLANTAR A LUA
O movimento viraliza pelas redes sociais em posts, comentários e hashtags no Brasil, com traços de movimentos feministas que emergiram do passado e até da arte.
A matéria cita como a menstruação é vista em algumas sociedades, como impuro, sujo e perigoso e traz um breve resumo do projeto DanzaMedicina, da terapeuta corporal e escritora Morena Cardoso, que também criou o “Dia Mundial do Plante sua Lua”, que em 2018 reuniu 2 mil participantes para discutir o assunto e que abrirá nova edição em agosto desse ano.
Segundo Morena Cardoso (terapeuta corporal e escritora), há um objetivo de que o sangue menstrual assim como o ser mulher, não seja motivo de vergonha, nojo e insatisfação, mas sim de orgulho e de magia.
Durante o evento promovido pela terapeuta, as participantes contribuem plantando a lua juntas em espaços públicos. E elas chamam a menstruação de “Lua”, por ser um processo com fases e ciclos e enxergam nele diferentes significados.
