Concorrente de Depura, a vitamina D isolada Addera D3 ampliou seu portfólio e traz ao mercado um suplemento alimentar em cápsulas gelatinosas moles com dose de duas mil UI, antes disponível nas dosagens de mil UI, cinco mil UI, sete mil UI, dez mil UI e 50 mil UI.
A novidade complementa as opções oferecidas pela marca Addera D3 – que possui versões em gotas, comprimidos e cápsulas moles, além do Adderitos, suplemento infantil que ajuda a evitar hipovitaminose D.
Linha completa de vitaminas Vitasay divulgou nova linha especialmente para os 50+, para manter a disposição e a vitalidade, sendo essa fase um estilo de vida onde você continua ativo com suas atividades e busca mais qualidade de vida, pois há ainda há muito o que viver.
No site da marca há mais informações sobre a vitamina composta por cálcio e sugestão de consumo.
Mirian Goldenberg é antropóloga e atua como professora titular do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autora de best-sellers como A outra (1990) e A bela velhice (2013). Mas a expressão que melhor lhe define e lhe agrada atualmente é outra: “escutadora dos velhinhos”.
Desde 2015, a acadêmica santista radicada no Rio vem investigando o estilo de vida dos idosos (mais de 60 anos) e dos superidosos (mais de 90). Muitos dos entrevistados para seus estudos, inclusive, se tornaram seus amigos, principalmente os do segmento super: eles se falam quase todos os dias, por Facebook ou WhatsApp, e saem juntos para ir ao cinema, ouvir música, tomar chope. Segundo Mirian, os idosos são ativos, independentes, lúcidos e alegres.
Foram eles que inspiraram a conferênciaA invenção de uma bela velhice, apresentada pela antropóloga no TEDx São Paulo, em novembro de 2017. O vídeo, que desde sua publicação no YouTube, em janeiro de 2018, já ultrapassou um milhão de visualizações, também motivou Mirian a escrever o livro Liberdade, felicidade e foda-se, que será lançado no dia 22 de julho no Rio de Janeiro.
Na obra, especialmente endereçada a mulheres, a autora nos incentiva a ligar o botão do “foda-se”. “Vão dizer que sou uma velha ridícula porque vou à praia de biquíni? Ou que sou uma velha baranga porque gosto de usar minissaia? Vão dizer também que sou uma coroa periguete porque namoro um cara mais jovem?”, questiona a antropóloga na palestra. “Foda-se.”
Para Mirian, a palavrinha traduz a atitude libertadora de não se importar com o que os outros vão pensar, o que é especialmente caro a nós, mulheres. E não é de hoje que ela aborda a vigilância constante sobre a mulher e, principalmente, sobre o corpo feminino.
No livro Toda mulher é meio Leila Diniz (1995), a escritora conta como a atriz (1945-1972), que, em 1971, escandalizou a sociedade fluminense ao passear, grávida e de biquíni, na praia de Ipanema, liderou uma revolução simbólica ao escolher ter um filho fora do casamento e ainda exibir a barriga publicamente. Mais de 40 anos depois, a luta continua: em 2013, a atriz Betty Faria, na casa dos 70, foi alvo de críticas por ir à praia do Leblon, no Rio, de biquíni. “Gosto muito da resposta corajosa que a Betty deu às críticas: ‘Quer dizer que eu preciso ir à praia de burca?’ O fato de pessoas famosas levantarem essas questões ajuda a desconstruir o estigma do envelhecimento”, diz Mirian.
Há três décadas a antropóloga pesquisa temas relacionados às mulheres. Já fez estudos sobre fidelidade (publicados nos livros A outra, de 1990, e Infiel, de 2006), corpo e sexualidade (Os novos desejos, de 2000, Nu & vestido, de 2002, entre outros) e, em sua últimas pesquisas, vem discutindo questões como vaidade e liberdade para mulheres maduras (Coroas, de 2008, Velho é lindo!, de 2016, entre outros).
Em Liberdade, felicidade e foda-se, a “escutadora dos velhinhos” costura dados e depoimentos colhidos ao longo de um levantamento com mais de 5 mil homens e mulheres de 18 a 98 anos. E, apesar de refletir a intersecção dos vários temas que permeiam os estudos de Mirian , como o feminino e, mais recentemente, a velhice, a obra busca um propósito ainda maior. “Este é um livro sobre felicidade”.