O movimento apoiado pela Bayer que começou mês passado, para incentivar as mulheres a buscar pelos seus direitos e ter liberdade de escolha, principalmente buscar por informações sobre tudo que envolva saúde feminina, está buscando mais visibilidade, através das redes sociais, site oficial e agora programa que será exibido na emissora Rede TV. Karina Bacchi apresenta o programa “Melhor Pra Elas”, que estreiou no domingo (28), às 23h00, na RedeTV!. Em seis episódios, o reality show mostrará a busca pela autoestima de quatro mulheres que passaram por situações de abuso emocional e físico em relacionamentos. “Houve uma pesquisa com a história de cada uma delas”, segundo Karina Bacchi.
O movimento Ela decide (onde Pantys faz parte da realização desse projeto), é um movimento pelo Direito Sexual e Reprodutivo das mulheres no Brasil que possui uma rede de apoio para que todas as mulheres possam saber mais sobre Corpo, Sexualidade, Futuro, Saúde e Autoestima.
A campanha “Ela decide seu Presente e seu Futuro: sexo, escolha e consciência”, fala sobre o seu corpo realmente te pertencer para que você possa tomar decisões de forma livre e informada sobre ele, inclusive sobre sexo: quando, com quem e o momento em que você se sente preparada.
Todo mundo carrega no corpo uma história. Com você não é diferente. Viva, escolha e faça valer a sua vontade: decida.
Como mencionado anteriormente sobre movimento que está crescendo no Brasil e viralizando nas redes sociais, conhecido como “Plantar a Lua”, onde as mulheres regam plantas com o sangue menstrual misturado com água para promover fertilidade, celebração do ciclo menstrual e uma forma de combater preconceitos. A atriz Bianca Bin adere ao movimento e define o ritual plantar a lua, ao qual a atriz convidou recentemente suas seguidoras do instagram a aderirem, como algo libertador e capaz de oferecer autoconhecimento.
“A lua movimenta a água, as marés. Mais de 80% do nosso corpo é água. Então essas fases mexem com a gente. Não chamo nem de menstruação. Digo que estou na minha lunação, porque realmente é um movimento interno gigantesco e muitas coisas acontecem. Muda o humor, o corpo, muda tudo”, disse a atriz.
A atriz também comentou que não tem vergonha de falar sobre o assunto.
“Acho que as mulheres têm que curar a relação com o feminino, com esse sagrado. Meu corpo é sagrado para mim e fala comigo. Quanto mais conectada eu estiver com meus ciclos, com o meu eu, com o meu corpo, fico mais equilibrada.”
Dentro desta percepção, Bin diz que enxerga a tensão pré-mentrual (TPM) não somente como um sintoma qualquer do fluxo de sangue que está por vir, mas sim como um momento em que nossas sombras emergem e a gente encara elas de frente.
“E você vai aprendendo a lidar. Vai se conhecendo, se ouvindo. Acredito muito nessa intuição que todas nós temos. Homens e mulheres precisam curar sua relação com o feminino, que é a grande mãe, com os outros, com nós mesmos, com o planeta. Essa relação está muito doente.”
Coletor menstrual
A atriz usa o copinho (coletor menstrual) há pouco mais de um ano e considera essa decisão libertadora.
“Além de não produzirmos lixo, conhecemos melhor o nosso corpo. Tem meses que você sangra mais, tem meses que sangra menos. Ali (no coletor) você vê certinho a quantidade. A gente também entende que o nosso sangue não fede. O que fede é o contato dele com o oxigênio, com o algodão, com o absorvente. O coletor é muito mais higiênico.”
A Avon está tentando ser uma marca com um propósito, apoiando e criando campanhas pelos direitos das mulheres.
Na Costa Rica, a maior parte da violência contra as mulheres ocorre durante e depois dos jogos nacionais de futebol . O consumo de álcool e a raiva alimentam uma sociedade já machista, já que o número de denúncias de agressão dispara nesses momentos.
Durante o jogo mais seguido da temporada (“The Classic”, Saprissa x Alajuela), em fevereiro desse ano o filme foi exibido várias vezes. E teve um enorme impacto que foi imediatamente mostrado nas mídias sociais, onde as pessoas usaram a hashtag #NiUnaMenos (#NotOneLess) para elogiar a marca por sua coragem. #NiUnaMenos é um movimento já estabelecido que exige o fim da violência contra as mulheres.
O movimento feminista argentino de quarta onda (#NiUnaMenos), se espalhou por vários países da América Latina, que faz campanha contra a violência de gênero. Em seu site oficial, Ni una menos se define como um “grito coletivo contra a violência machista”.
O movimento Ax the Pink Tax surgiu ano passado por um grupo de mulheres que buscavam defender a igualdade de gênero e aumentar a conscientização sobre os preços que os varejistas adicionam aos itens comercializados para as mulheres.
Aos 30 anos de idade, a mulher em média é cobrada uma taxa extra de US $ 40.000 por causa do imposto (pink tax), que é a quantidade extra de dinheiro que as mulheres são cobradas por produtos e serviços cotidianos. É real e está em toda parte e para agir, o European Wax Center (EWC – Grande cadeia de salões de depilação que oferece serviços de depilação, bem como produtos nas categorias de cuidados com a pele, corpo e sobrancelhas), lançou a segunda fase de sua campanha que teve início em 2018, #AxThePinkTax, para aumentar a conscientização sobre essa discriminação de preços por gênero.
O segundo ano dessa campanha 360 leva os esforços da marca um passo adiante e incentiva as mulheres em todos os lugares a tomarem medidas ativas para reivindicar seu valor. Desde a conscientização até o fornecimento de informações e ferramentas às mulheres para que elas tomem providências, o European Wax Center (Centro Europeu de Cera) está acionando um movimento que torna impossível a negligência do Pink Tax (imposto rosa).
Inclusive de conteúdo social e digital, OOH, eventos ao vivo, um programa de influenciadores, uma central em mais de 700 locais e um novo site dedicado – completo com uma calculadora de aniversário para que mulheres em todos os lugares possam ver o quanto a Pink Tax (imposto rosa), já os custou até hoje – entre outros componentes, a campanha evoca o absurdo do The Pink Tax (imposto rosa) e desmistifica qualquer um que duvide da realidade desse problema ao mostrar discrepâncias de preço que acompanham as mulheres por toda a vida.
Os mesmos produtos vendidos para homens (blue) e mulheres(pink) no varejo, para as mulheres há taxas maiores de impostos, simplesmente por ser para mulheres.
Lançado ano passado na Netflix, no decorrer do documentário mulheres de diferentes idades e origens são entrevistadas para falar de fotos dos anos 70 que captaram o despertar do feminismo, o filme mergulha na vida das mulheres retratadas e explora a permanente necessidade de mudança e temas como identidade, aborto, raça, infância, maternidade e arte feminina.
As entrevistadas também comentam a Primeira Onda Feminista, (que teria ocorrido no século XIX e avançado pelo começo do século XX). Período que abordou uma grande atividade feminista desenvolvida no Reino Unido e nos Estados Unidos. Foi o momento em que o movimento se consolidou em torno da luta pela igualdade de direitos para homens e mulheres.
O filme traz uma analogia do movimento feminino dos anos 70 para hoje, do que ainda precisa ser feito e o que já conseguiu evoluir.
Completando 18 anos de sucesso no Brasil, o espetáculo Os Monólogos da Vagina acontecerá em Cuiabá em agosto, no Teatro da UFMT, com temas atuais como violência contra a mulher, menstruação, parto e outros, que ainda são consideradas pautas polêmicas.
Escrita por Eve Ensler (1996), a peça tem concepção original e adaptação do ator e diretor Miguel Falabella. No elenco, estão Cacau Melo, Maximiliana Reis e Sônia Ferreira.
Produzido em mais de 150 países e traduzido para mais de 50 idiomas o espetáculo tornou-se fenômeno mundial. Depoimentos verídicos de mais de 200 mulheres colhidos pela autora Eve Ensler em todo o mundo abordam de maneira extremamente bem-humorada, direta e livre de preconceitos uma reflexão sobre a relação da mulher com sua própria sexualidade.
Muito mais que um espetáculo teatral, Os Monólogos da Vagina tornou-se um Movimento Mundial. Segundo Charles Isherwood, do The New York Times, “provavelmente a mais importante obra de teatro político da última década”.
Eve, além de escritora é ativista americana, e o texto do espetáculo segundo ela seria uma forma de “celebrar a vagina”, mas o propósito do espetáculo transformou-sede uma simples performance comemorativa sobre vaginas e feminilidade em um enorme movimento mundial para acabar com a violência contra as mulheres. A primeira temporada do espetáculo foi no teatro HERE Arts Center em Nova Iorque, e o que era para ter sido uma curtíssima temporada transformou-se rapidamente em um fenômeno ganhando extraordinária visibilidade através de uma enorme campanha popular e mídia espontânea. O espetáculo, desde então, tornou-se fenômeno mundial, sendo inclusive apresentado em países Islâmicos, considerados muito fechados para tal contexto, incluindo Egito, Indonésia, Bangladesh, Malásia e Paquistão. O texto ganhou em Nova Iorque o prêmio “Obie Award”, na categoria Melhor Espetáculo Inédito, e em apresentações beneficentes já teve em seu cast estrelas hollywoodianas, como Jane Fonda, Susan Sarandon, Glenn Close, Melissa Etheridge, Whoopi Goldberg e até Oprah Winfrey.
Laura Mocellin Teixeira que acumula 25 mil seguidores no Instagram, desde de 2018 compartilha em suas redes sociais o “ritual com sangue de menstruação”, que faz parte de um movimento que está crescendo no Brasil e viralizando nas redes sociais, conhecido como “Plantar a Lua”.
Inspirado em “tradições ancestrais”, o movimento mostra o sangue menstrual como símbolo de fertilidade, celebração do ciclo menstrual e uma forma de combater preconceitos.
O MOVIMENTO PLANTAR A LUA
O movimento viraliza pelas redes sociais em posts, comentários e hashtags no Brasil, com traços de movimentos feministas que emergiram do passado e até da arte.
A matéria cita como a menstruação é vista em algumas sociedades, como impuro, sujo e perigoso e traz um breve resumo do projeto DanzaMedicina, da terapeuta corporal e escritora Morena Cardoso, que também criou o “Dia Mundial do Plante sua Lua”, que em 2018 reuniu 2 mil participantes para discutir o assunto e que abrirá nova edição em agosto desse ano.
Segundo Morena Cardoso (terapeuta corporal e escritora), há um objetivo de que o sangue menstrual assim como o ser mulher, não seja motivo de vergonha, nojo e insatisfação, mas sim de orgulho e de magia.
Durante o evento promovido pela terapeuta, as participantes contribuem plantando a lua juntasem espaços públicos. E elas chamam a menstruação de “Lua”, por ser um processo com fases e ciclos e enxergam nele diferentes significados.